terça-feira, 26 de janeiro de 2010

BRINCOS PAUMARI

Bom dia! Hoje vou postar esse par de brincos que eu adorei. Foi feito com linha encerada na cor vinho, aplicações de disquinhos de madeira e sementes de Patauá (essa é uma das sementes mais bonitas que já trabalhei). Cada brinco tem aproximadamente 7,5cm.

SEMENTE DE PATAUÁ {Oenocarpus bataua} – Família Arecaceae

O patauá ou patoá é uma palmeira muito conhecida dos moradores da floresta amazônica, sendo encontrada em matas úmidas, solos alagados e nas margens de rios. As sementes são apropriadas para o uso artesanal. Os frutos são muito procurados pela fauna, pois deles se extrai uma bebida conhecida popularmente por “vinho de patauá” e um óleo que tem alto valor medicinal contra a asma e na cura da tuberculose.
{fonte: http://www.sementesecia.vilabol.com.br/}

TRIBO PAUMARI {Região: Amazonas; língua: Arawá}
A região habitada pelos Paumari é exclusivamente a bacia do médio rio Purus com seus afluentes, como os rios Ituxi, Sepatini e Tapauá, no estado do Amazonas.
Os Paumari eram conhecidos como os "nômades do Purus", devido a mobilidade impressionante de seus grupos locais e a suas habitações tradicionais, construídas em cima de balsas, chamadas "flutuantes". Pescadores das várzeas, os Paumari são um dos poucos povos indígenas do médio rio Purus que conseguiram sobreviver sem confrontos armados nos dois ciclos de borracha, que arrasaram outros povos da região em meados do século XIX.
Os Paumari contemporâneos, além de ser agricultores, também cultivam diversas fruteiras, legumes e plantas medicinais nos quintais. Eles também coletam uma série de frutas silvestres para o autoconsumo e matérias-primas (principalmente cipós e enviras) para a construção de casas, embarcações e a fabricação de diversos objetos . Bebidas são produzidas com frutos de palmeiras (como açaí, bacaba ou patauá) e a castanha-do-pará também é apreciada como alimento. Também produzem objetos de uso doméstico e alguns adornos para vendê-los como artesanato nos centros urbanos, aos regatões ou a missionários. Os últimos são intermediários que oferecem preços mais altos que os comerciantes regionais. Entre o artesanato à venda nas cidades e às vezes comercializado pelas lojas Artíndia, da Funai, destaca-se a cestaria, que é considerada como de boa qualidade.

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