domingo, 20 de junho de 2010

Brinco solitário Guarani Mbya

Esse solitário já é antigo, mas não tinha postado a foto aqui ainda...então tá aí: brinco solitário em macramê com fio encerado na cor vinho, semente de Jupati e disquinhos de coco. Recebeu o nome do povo indígena Guarani Mbya. O tamanho é aproximadamente 10cm. Essa semente de Jupati é uma das mais bonitas que rolam. Espero que gostem.



SEMENTE DE JUPATI {Raphia taedigera} – Família Arecaceae

É encontrada na Região norte do Brasil, em especial no Estado do Pará, preferencialmente em áreas alagadas litorâneas, próximas de rios e sob a influência das marés.
Ocorre também na Ámerica Tropical, e pode ser encontrada ainda na costa nordeste de Madagascar (África) e nas ilhas do Japão. Da palmeira, são aproveitados a fibra, o caule e as sementes.
(Fonte: livro Sementes Ornamentais do Brasil)


TRIBO GUARANI MBYA {região: ES,PA, RJ, SP, RS, TO, Paraguai e Argentina; língua: Tupi-Guarani}


Os Mbya identificam seus “iguais”, no passado, pela lembrança do uso comum do mesmo tipo de tambeao (veste de algodão que os antigos teciam), de hábitos alimentares e expressões lingüísticas. Reconhecem-se coletivamente como Ñandeva ekuéry (“todos os que somos nós”).
Para os Guarani, a agricultura é a atividade estrutural da vida comunitária. Pode-se dizer que, para os Mbya o significado da agricultura se encontra na sua própria possibilidade de realização e no que isto implica: organização interna, reciprocidade, intercâmbios de sementes e espécies, experimentos, rituais, renovação dos ciclos.
O artesanato é uma atividade que foi incorporada pelos Guarani e implica em várias etapas de trabalho. O produto é um bem que pertence à família (família nuclear) em todos os seus aspectos (criação, valor, etc.), sendo de sua responsabilidade todo o processo de realização – coleta e corte de matéria prima na época certa (observando o calendário lunar), qualidade do material (natural e artificial) e da confecção, guarda, preço e venda. As tarefas, da produção à venda, são distribuídas entre os membros da família, segundo critérios de idade, sexo e aptidão. Esta atividade também se insere na dinâmica de intercâmbios (matéria prima e peças) entre famílias. Até o momento, os Guarani mantém a autonomia e controle da mesma, o que garantiu a sua inserção e incorporação no conjunto de suas práticas tradicionais. Todavia, os artefatos de uso (doméstico, ritual, corporal) não se confundem com os produzidos para a venda.
De um modo geral, os Guarani Mbya poucas vezes trabalham fora da comunidade e quando o fazem é sempre de forma temporária. Sendo assim, o comércio do artesanato é ainda a principal fonte de renda.
{fonte: http://pib.socioambiental.org/pt/povo/guarani-mbya}

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