terça-feira, 17 de novembro de 2009

BRACELETE PITAGUARY

Nesse bracelete usei fio encerado verde lôdo e bege e uma semente de saboneteira. Achei lindo, deu até vontande de ficar com ele pra mim. Para saber dos preços, ou sobre outros modelos, entre em contato, mande um e-mail para cillinharodrigues@hotmail.com


SEMENTE DE SABONETEIRA {Sapindus saponaria} – Família Sapindaceae

A Saboneteira ocorre na Região amazônica, indo até o Mato Grosso, em áreas de várzea ou terras firmes, mas é cultivada em boa parte do país. É considerada uma planta rústica, ideal para recuperação de áreas degradadas. Sua madeira é empregada na construção civil e na caixotaria. É popularmente utilizada para fins medicinais e na arborização urbana. Os frutos são consumidos por morcegos e a polpa é usada na fabricação de sabões. Também são conhecidos como sabão-de-soldado ou pau-de-sabão, já que na guerra os soldados usavam seus frutos no banho, friccionando-os com as mãos e produzindo uma espuma farta, devido à substância saponina, que tem propriedades similares às do sabão. A semente é utilizada na confecção de vários tipos de adornos.
{fonte: Livro Sementes Ornamentais do Brasil}





TRIBO PITAGUARY {outros nomes: Potiguara; região: Ceará}


O Ceará foi a primeira província a negar a existência da presença indígena em seu território, ainda no século XIX. Como resultado dessa medida, extensas faixas de terra tornaram-se disponíveis, o que beneficiou de forma direta a pecuária extensiva. A hegemonia que o Estado conquistou sobre os índios após a expulsão dos jesuítas deu lugar a um processo de perda de visibilidade indígena que só começou a ser revertido na segunda metade do século XX, quando, a partir da década de 80, dada à mobilização do povo Tapeba, voltou-se a falar sobre a presença indígena no Ceará. Logo em seguida, já no início da década de 90, foi a vez dos Pitaguary, que começaram a se organizar politicamente para pressionar pela demarcação de sua terra. Além da caça e a pesca, que complementam parte da dieta alimentar de algumas poucas famílias, a sobrevivência dos Pitaguary é garantida a partir do extrativismo vegetal e mineral, do artesanato, da agricultura familiar, além de um pequeno número de empregos formais, dentro da área indígena, e informais, na zona urbana de Maracanaú e Fortaleza. A agricultura de subsistência, com plantio de mandioca, macaxeira, milho, feijão e jerimum, é praticada por algumas famílias, sendo entretanto inteiramente dependente da estação chuvosa. Já a atividade artesanal engloba um grande número de pessoas, mas tem se mostrado vulnerável aos riscos do extrativismo desmesurado e à sede de lucro dos atravessadores. Os trabalhos artesanais são feitos a partir de matéria-prima da região. A produção local inclui desde a confecção de colares e trajes típicos, feitos da fibra do tucum e outros materiais, até a fabricação de cerâmica pintada à mão com com diversos tipos de barro. Figurando como o produto artesanal mais popular entre os Pitaguary, os colares são criados a partir de uma infinidade de sementes nativas, tais quais o jiriquiti, a mucunã, a linhaça, o mulungu, a lágrima de Nossa Senhora, o sabonete, o coco-babão e o coco-babaçu.

{fonte: http://pib.socioambiental.org/pt/povo/pitaguary}

Um comentário:

Pandora disse...

essa pulseira ficou M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A!!!!!!!! Quero uma!